sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cuidando do corpo e da mente nas férias

Depois da confraternização com os colegas, aproveito meu tempo livre para ler os livros da minha estante pessoal e cuidar mais da minha saúde
Depois da confraternização com os colegas, aproveito meu tempo livre para ler os livros da minha estante pessoal e cuidar mais da minha saúde
Que delícia é poder fazer várias coisas que ao longo do ano não cabiam na agenda! Nestas férias, resolvi priorizar dois aspectos: o corpo e a mente.
Adoro ler, mas, durante a rotina de trabalho, só dou conta de fazê-lo nos finais de semana, o que é muito pouco para devorar a minha estante de livros. Agora, estou quase terminando Os Pilares da Terra, do escritor britânico Ken Follett. A história se passa no século 12 e relata a saga de gerações lutando por seus sonhos e valores – tudo isso durante a construção de castelos e a constituição de cidades europeias.  É um livro maravilhoso e tão envolvente que fico ansiosa para ler toda a história. Por outro lado, também fico triste em imaginar que vou terminá-lo logo. É muito difícil desapegar de algo que está fazendo você se deliciar…

   Quanto aos cuidados com a minha saúde, também já tenho alguns planos. Quem convive mais comigo sabe como sou medrosa! Tenho um medo danado de sabotar meu próprio corpo e, por conta disso, sempre frequentei academias e segui as recomendações dos meus médicos – inclusive, já agendei algumas consultas para janeiro. Também procuro seguir as dicas de alimentação saudável que leio em revistas e outras publicações sobre saúde. Mas claro que tenho meus fracos, como doces, pães e tortas.Para não ficar órfã de leitura depois do romance do Follett, já engatilhei outro: A melhor história está por vir, da espanhola María Dueñas, a história de uma professora espanhola que precisa dar um novo rumo na sua vida. Uma amiga leu, amou e me deu de presente. Depois desse, já coloquei na fila outros dois livros do britânico, ambos da trilogia O Século. São com essas leituras que pretendo alimentar a alma. E o mais legal de tudo é que vou poder ler todos os dias!
Agora nas férias, pretendo me empenhar em não perder o fôlego e planejo fazer mais caminhadas, algumas trilhas, andar de bicicleta e frequentar as aulas de zumba da academia, que une exercícios aeróbicos a ritmos latinos. Fui só à aula inaugural e achei bem legal tentar acompanhar os passos do professor. Sou bem descoordenada, mas a energia e o alto astral valem uma terapia. É muita mulher rindo e se divertindo!
Ah… Tem uma coisa que eu acho fundamental na hora de pensar na saúde do seu corpo: ir atrás de coisas bacanas para fazer e não depender de companhia. É muito complicado depender de outra pessoa para fazer alguma atividade. Não precisa. Só é começar que você acabará por conhecer mais pessoas.
E vocês, já pensaram em como vão cuidar do corpo e da mente nestas férias? Se tiverem dicas de leituras e atividades, compartilhem com a gente!
Aproveito para desejar a todos vocês um ótimo final de ano, com muita paz e momentos memoráveis. Que 2014 seja um ano de muitos sonhos e conquistas!

Como fazer da rotina uma aliada

Prever, passo a passo, as tarefas a desempenhar dentro e fora da classe ajuda a obter os resultados esperados. Seus alunos agradecem

Daniela Almeida (novaescola@fvc.org.br)

Preparar cada aula, organizar o material didático, levantar diferentes recursos para ensinar um conteúdo e cuidar da ambientação da sala - sem abrir mão da formação continuada. São muitas as atividades que constroem o dia-adia do professor. Orquestrar todas com maestria é a chave para atingir os objetivos. Lúcia Ferreira é professora do 2º ano na EMEF Chico Mendes, em Porto Alegre, e diz que a rotina é fundamental para garantir o bom andamento das atividades (leia no quadro abaixo um relato da professora sobre o papel da rotina em seu trabalho). "Essa preparação é essencial para que a aula transcorra conforme o esperado", diz Valéria Roque, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e do Centro Universitário de Belo Horizonte. Confira a seguir algumas das práticas mais eficazes para criar uma rotina que ajude a melhorar o desempenho da turma.

Ter um jeito próprio de se organizar
Não existe certo ou errado quando se fala em rotina profissional. Cada professor precisa descobrir as ferramentas que melhor se encaixam ao seu estilo de trabalho. Pode ser um bloco do tipo agenda, um caderno tradicional ou um arquivo de computador.

Planejar com antecedência
Separar o material didático previsto para ser usado na semana seguinte e reservar um dia para rever o roteiro de atividades é sempre bom para garantir que nenhum detalhe seja esquecido.

Reservar espaço para estudar
Manter-se atualizado, tanto em relação aos conteúdos quanto à prática de sala de aula, é fundamental. Você pode fazer um mestrado, uma especialização ou apenas estabelecer uma rotina de estudos em casa (com muitos livros e pesquisa via internet). O que vale é crescer sempre.

Organizar o espaço As atividades previstas para o dia serão desenvolvidas individualmente ou em grupos? Prever a melhor maneira de ambientar a sala de aula é o primeiro passo.

Compartilhar o planejamento
"Contar aos alunos o que será feito ao longo do dia é importante por dois motivos. Em primeiro lugar, porque eles ficam mais confortáveis, sem aquela euforia de 'o que será que vem agora?'. Depois, porque faz com que saiam da postura passiva de quem está sempre aguardando um comando", explica Karen Elizabete Nodari, coordenadora do núcleo de Orientação e Psicologia Educacional do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Definir as tarefas Cada conteúdo exige um tipo de atividade (leia mais nesta reportagem). Enquanto os alunos produzem textos ou resolvem problemas, uma boa dica é circular pela sala, acompanhando a evolução de cada um. "Se você decide passar um filme, por exemplo, é essencial preparar um pequeno roteiro para a turma, com pontos a ser observados", diz Valéria Roque.

Prever atividades extras
Nem tudo sai conforme o previsto, certo? Portanto, ter na manga algumas tarefas capazes de envolver a turma é sempre bom. No dia-a-dia, isso vale também para aqueles alunos que sempre terminam tudo antes dos outros - mas não podem ser deixados de lado.

Antecipar a aula seguinte
Encerrar o dia informando o que será realizado no dia seguinte é uma ótima estratégia porque gera uma expectativa positiva e permite que os alunos se preparem melhor ao compreender que há continuidade no processo educativo.

Trocar idéias na escola
Reuniões com os colegas, a coordenação pedagógica e a direção são fundamentais para revisar o planejamento e encaminhar as questões mais relevantes.

Pensar grande
"É preciso ter uma visão de conjunto para poder planejar a rotina diária", resume a professora Lúcia, de Porto Alegre. "Mecanismos de registro ajudam muito nesse sentido. Alguns preferem escrever, outros preferem fazer esquemas. Só não pode mesmo é fazer tudo de cabeça."

"É PRECISO DEIXAR TUDO ORGANIZADO"
Confira a seguir o depoimento da professora Lúcia Ferreira, que leciona para o 2º ano na EMEF Chico Mendes, em Porto Alegre, sobre a importância da rotina para suas atividades diárias. "Chego todo dia às 7h20 na escola. Pego o caderno de chamada e vou para a sala de aula, conferir se o espaço está organizado da forma que eu preciso. Quando toca o sinal, às 7h45, vou ao pátio buscar a turma. Pergunto como passaram o dia anterior, faço a chamada e apresento como será o dia. Todos escrevem a data no caderno e anotam a sequência de atividades previstas. Só então dou início às tarefas: leitura, escrita, desenho etc. Como em qualquer turma, cada aluno trabalha num ritmo próprio. Alguns não conseguem acompanhar o andamento, precisam de incentivo e auxílio constantes. Outros terminam tudo rapidamente. Esses, eu uso como monitores, para auxiliar os colegas. Logo após o recreio, costumo propor tarefas mais lúdicas e calmas porque a gurizada volta do pátio sempre agitada. Às 11h30, meia hora antes do fim da aula, todos recolhem os materiais usados. Faço uma avaliação do que fizemos e aponto como será o dia seguinte. Se algum trabalho não foi concluído, gosto de lembrar o que falta fazer. E é importante lembrar se haverá aula de Informática ou Educação Física, por exemplo. Em casa, começa o que eu chamo de segundo tempo. Registrar os eventos mais importantes, ajustar o planejamento, criar atividades para os mais adiantados. No meu caderno, tenho a semana inteira prevista porque é preciso deixar tudo organizado para que a turma toda avance."

Planejamento: dúvidas na volta à ativa após as férias

Turma difícil? Série diferente? Aluno com deficiência? Especialistas respondem a essas e outras perguntas comuns antes do encontro com a garotada no início do ano letivo

Wellington Soares (wellington.soares@fvc.org.br)
Depois de um bom tempo sem pensar nas questões relacionadas ao dia a dia da escola, a aproximação do retorno às aulas exige que o professor comece a se preparar. A rotina é parecida com a de anos anteriores: comparecer aos encontros pedagógicos, tomar conhecimento das suas turmas e, em seguida, planejar o ano letivo.
Esse processo todo pode parecer simples, mas não é. Antes que o ano se inicie, o docente deve investigar os conteúdos mais relevantes da série em que trabalhará, as necessidades de aprendizagem da turma e os desafios típicos da faixa etária de seus alunos. Nessa tarefa, vale recorrer à equipe da própria escola - gestores e colegas professores - e a outros materiais, como projetos e atividades do acervo da escola. Temos, aqui em NOVA ESCOLA, um especial com mais 60 links para ajuda-lo a fazer o planejamento de todo o ano letivo.
Ainda assim, é normal surgirem dúvidas e problemas durante o planejamento e nas primeiras semanas de aula. Abaixo, respondemos a cinco delas.
Peguei uma turma considerada difícil por meus colegas. Como me preparo para encarar esse desafio?
Em primeiro lugar, relativizando o conceito de difícil. O comportamento dos alunos depende de sua relação com eles e as impressões sobre a "dificuldade" das turmas são muito particulares. Não são raras as ocasiões em que classes consideradas difíceis por um professor se dão bem com outro. "Ao assumir um grupo novo, o educador não pode carregar preconceitos que surjam a partir de conversas com os colegas - apesar de essa troca ser importante", explica Adriana Ramos, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral das Universidades de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp).
Nas conversas com os colegas, procure descobrir quais são especificamente os traços que tornam essa turma "difícil". Os problemas são relacionados a indisciplina, ao desempenho nas avaliações ou a qual outro fator? Caso o problema seja relacionado ao comportamento dos alunos (brigas constantes e divisão da sala em "panelinhas", por exemplo), planeje atividades que beneficiem a convivência, privilegiando o trabalho em grupos. Outra estratégia importante é a separação de um tempo semanal para discutir esses problemas, como as assembleias de classe.
Desconfio que minha turma ainda não tenha consolidados alguns conhecimentos de anos anteriores. O que devo fazer?
Antes de tudo, certifique-se de sua impressão. Uma avaliação diagnóstica precisa é essencial para que o docente parta do que as crianças já sabem e não perca tempo voltando ao que eles já conhecem. Ao notar que a turma - como um todo - não atingiu as expectativas de aprendizagem de anos anteriores, é importante repensar o planejamento. Os conteúdos ainda não dominados pela turma devem ser retomados. "Os alunos não podem deixar de aprender e, se eles não foram assimilados no passado, é papel do professor que assumiu a turma ensinar", defende Débora Rana, formadora do Instituto Avisa Lá e coordenadora pedagógica da escola Projeto Vida, na capital paulista.
Tenho alunos que, apesar de já estarem nos anos finais do Ensino Fundamental, ainda não leem e escrevem convencionalmente. Como corrigir esse problema?
A situação precisa ser resolvida pela equipe gestora da escola. Os professores especialistas, que dão aula nesse segmento, não costumam ter formação voltada à alfabetização. Por isso, coordenador e diretor devem planejar uma rotina para que esse aluno seja alfabetizado por um profissional preparado para a tarefa. "Enquanto isso, os docentes da turma contribuem planejando junto com o coordenador pedagógico adaptações e flexibilizações para as atividades em sala de aula para que o aluno não alfabetizado possa participar das aulas com os colegas", defende Débora Rana.
Darei aula em uma série diferente da qual estou acostumado. Como devo me preparar?
Seu planejamento deve ser feito com ainda mais cuidado. Os primeiros passos são conhecer as expectativas de aprendizagem para a nova série, entender as características da faixa etária e se desprender da turma anterior. "O educador também precisa refletir sobre a maneira como sua experiência em uma série diferente pode ajudá-lo nesse novo desafio", defende Daniela Panutti, coordenadora pedagógica da Escola Vera Cruz, na capital paulista. Converse com colegas que já deram aula nessa série e os antigos professores da turma que irá assumir. Eles podem lhe fornecer as informações necessárias para iniciar a esboçar um planejamento, já que conhecem as expectativas de aprendizagem para aquela série e também o ritmo de aprendizagem dos alunos.
Sou novo na escola. Como posso me inteirar?
Conhecer a nova instituição é o ponto mais importante. O professor novato precisa se informar sobre o perfil dos alunos, o projeto político-pedagógico e o regimento da instituição, por exemplo. Os primeiros meses serão de adaptação, em que o docente se desliga gradativamente da escola anterior. "Nesse momento, é preciso tomar cuidado para não fazer muitas comparações e querer transformar o novo colégio no antigo", explica Daniela Panutti. Por outro lado, o olhar estrangeiro pode ser benéfico para a nova instituição. "O novo docente enxerga aspectos que quem está acostumado à rotina escolar já não vê", defende a educadora.
Desconfio que um aluno possa ter uma deficiência intelectual. E agora?
É preciso observá-lo mais atentamente, levantando os traços de comportamento que diferenciam essa criança e a maneira como eles afetam sua aprendizagem.
Com uma descrição detalhada e objetiva em mãos, deve-se recorrer à equipe gestora, que dará as orientações mais adequadas. É preciso que se discuta, nesse momento, quais as necessidades específicas daquele aluno. Há casos em que apenas um ajuste nas propostas de trabalho do professor já é suficiente para que ele acompanhe toda a turma. "Em outras situações, é necessário buscar o apoio da área de saúde e, quando houver um diagnóstico, o atendimento educacional especializado (AEE) pode ser importante", explica Daniela Alonso, especialista em Educação Inclusiva.





















Quando é o melhor momento para realizar as atividades diagnósticas?


January 28, 2014 às 9:30 am | Educação Infantil - Leninha Ruiz
Depois do terceiro dia de aula, a Ana, uma professora de uma turma de 5 anos, na qual todas as crianças já haviam sido alunas da escola no ano anterior, veio bem preocupada conversar comigo. Ela me disse o seguinte:
“Leninha, estou bem preocupada com a turma deste ano. Eles são muito agitados e parece que não conhecem a rotina da escola. Pegam os jogos e brinquedos e não colocam de volta no lugar, não se concentram nas atividades, o tempo todo é um cutucando o outro. Nas atividades que propus, poucos estão escrevendo seu nome com autonomia. A escrita da maioria está na fase pré-silábica e até para fazer quantificação parece que é turma novata na escola. O que será que aconteceu? Antes do início das aulas, dei uma lida nos relatórios do ano anterior e os últimos diagnósticos de escrita e matemática são bem mais avançados do que estão demonstrando agora… Será que a professora ajudou nas atividades?”
A Ana é uma ótima professora, experiente nessa faixa etária e muito atenta às aprendizagens das crianças. Entretanto, todo começo de ano ela estranha muito!
Depois de alguns anos acompanhando o início de ano de diferentes professoras veteranas na escola, consigo dar uma explicação: elas começam o ano tendo em mente como era sua turma no final do ano anterior e, então, comparam a turma iniciante com aquela que saiu em dezembro. Só que são turmas muito diferentes, não é mesmo?
Ao longo dos meses, as crianças vão entrando no ritmo do professor, escrevem seu nome e participam de muitas atividades diariamente. Aí, chegam as férias, com uma rotina (ou falta dela!) bem diferente e, quando se inicia um novo ano letivo, elas têm colegas e professoras novos, mudam de sala e retornam querendo explorar tudo!
Diante disso, acredito que devemos considerar dois pontos:
1-      Essas crianças precisam de um período de adaptação à rotina escolar e ao professor
Conversei com a Ana para que nas duas primeiras semanas de aula propusesse atividades mais voltadas à integração das crianças e à adaptação à rotina escolar e ao jeito do professor.
Para quem está de fora, é bem visível o jeito particular de cada professor encaminhar a gestão da turma. Há professor mais controlador e outros que dão mais autonomia para as crianças; uns lidam bem com certas transgressões (naturais em qualquer grupo) e outros exigem mais disciplina quando estão fazendo as atividades; uns querem os jogos e brinquedos organizados de determinada maneira e outros não se importam tanto. As pessoas são diferentes e o coordenador pedagógico precisa respeitar o jeito de cada um, desde que todos estejam fazendo uma gestão de sala considerando e respeitando as crianças também.
Sugeri, então, que a professora planejasse atividades variadas, tais como:
·         Arte: desenho coletivo no papel kraft; pintura na parede de azulejos; coleta de folhas e pauzinhos pelo pátio da escola para elaboração de uma montagem em duplas (land art);
fazer a massinha de modelagem (distribuindo 2 copinhos de café, ½ de sal, água e corante para cada criança) sentados em roda
·         Oralidade: colocar pistas dentro de uma caixa para as crianças descobrirem imagens de animais que foram colocadas dentro dela; ensinar um poema e propor que memorizem e recitem para a turminha de 2 e 3 anos que está em adaptação e na maior choradeira
·         Leitura: atividades de leitura do nome através de brincadeiras; leitura dos itens registrados na rotina do dia; leitura dos títulos das capas dos livros de histórias
·         Escrita: brincar de forca com os nomes das crianças; ditar as letras para escrever a brincadeira de movimento do dia; escrita de substantivos com letras móveis (em duplas). Todas as atividades são de escrita coletiva
·         Matemática: brincar de recitar os números enquanto esperam o horário de sair para o parque; fazer jogos ou brincadeiras no pátio na qual tenham que quantificar, como “Mamãe, posso ir?” (um líder determina quantos passos cada criança pode dar imitando um animal)  e Circuitos” (subir a escada do escorregador, dar 5 passos grandes, contar até 20 com as mãos no muro e depois andar na mureta do tanque de areia contando até quanto for possível, por exemplo), brincar de pular corda contando até que número se consegue saltar
Certamente essas atividades permitirão que a turma se conheça, volte à rotina de uma maneira mais tranquila e aprendam a trabalhar coletivamente.
2-        As atividades diagnósticas devem ocorrer apenas depois dessa readaptação
Tanto na turma de 4 anos como na de 5, sugeri as professoras que planejassem as atividades de diagnóstico dos saberes de cada criança apenas a partir da terceira semana de aula.
Tudo que deixamos de fazer por um determinado tempo precisa ser retomado aos poucos e isso também vale para os pequenos. Ora, eles ficaram quase dois meses sem a rotina de escrever seu nome na folha de atividades, sem ter que pensar em letras e números e estar com tantas crianças e regras de convivência. Agora, é preciso repertoriá-los para depois propor uma atividade que mostre o que cada um sabe de verdade. Vou tratar desse assunto com mais detalhes na próxima semana!
E voltando ao nosso caso inicial… Depois que conversei com a Ana e relembrei o início dos anos anteriores, ela concordou que estava esquecendo que eles são bem menores no começo do ano e que, de fato, sua mente estava na turma na turma do ano anterior.
E vocês, coordenadores, como planejam as duas primeiras semanas de aula?

Retirado da revista Nova Escola: Gestão escolar